Jovem mesmo depois de todas as suas decepções, quedas, tristezas, desilusões, pode ter muitas razões para não crer mais em Deus, mas saiba de uma coisa: DEUS CRÊ EM TI!!! Não importa como você está ou como você chegou até aqui, Ele crê em você.

Basta abrir o coração e almejar as coisas do Alto, que tudo o mais Ele fará...

Faça algo a mais... Venha participar de nossas reuniões semanais, todos os domingos, às 18h, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus. E após a reunião do grupo, às 19h30min, participe conosco da Santa Missa.

Temos vários motivos para te mostrar que não vale a pena deixar tudo como está, que vale a pena ser e fazer algo a mais!

Esperamos você! E lembre-se Deus crê em ti!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

É jovem, chegamos na Semana Santa, confira um resumo dessa importante semana para os católicos! Comunidades e Paróquias do Brasil celebram essa semana, com celebrações, missas, reflexões e muitas orações! Participe na sua comunidade, viva essa semana abençoada, reflita como anda a sua vida, como anda seus pensamentos, suas atitudes...

Domingo de Ramos

O Domingo de Ramos marcou o início da  Semana Santa. Paróquias e comunidades de todo o Brasil se preparam para a Ressurreição de Jesus Cristo. O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.

Quinta-feira Santa

Como tudo começou

A partir do século quinto, na África e na Itália, a quinta-feira santa era chamada de “Feira quinta in coena Domini” (Quinta-feira da ceia do Senhor). Noutros lugares era chamada de “Natalis calicis” (Natal do Cálice) ou “Natalis Sacramenti” (Natal do Sacramento). No português antigo encontramos um nome que agora nos parece estranho: “Quinta – feira de Endoenças”. Endoenças quer dizer dores, sofrimento, paixão. Devido aos acontecimentos do Jardim das Oliveiras, em alguns lugares a quinta-feira santa era chamada de “Dia da Traição”.Antigamente havia três missas especiais para este dia. A primeira era a missa dos penitentes que se reconciliavam com a Igreja, depois de terem feito penitência durante a quaresma. A segunda missa, que ainda existe hoje em dia, era a missa da consagração dos santos óleos. A terceira, celebrada à tarde, durante a qual os fiéis podiam comungar sem estar em jejum, era a missa comemorativa da instituição da eucaristia.

Óleos Abençoados
É muito antigo o costume de consagrar, ou benzer, como no dia de hoje, os santos óleos que serão usados na Crisma, na Unção dos enfermos, no batismo e na ordenação sacerdotal. Data do século quinto e aos poucos o costume foi se tornando universal. Essa missa dos santos óleos era e é celebrada nas Igrejas catedrais. O bispo estava rodeado de seus sacerdotes diocesanos, que depois levavam os santos óleos para suas paróquias.
 
Mais Importante

À tarde da quinta feira santa era celebrada a instituição da eucaristia. Já no século quinto era também costume que nessa missa da tarde fossem consagradas as partículas para a comunhão de sexta-feira santa, dia em que não se celebrava a missa. É também costume antigo que essas partículas consagradas sejam conservadas num altar bem ornamentado numa capela lateral. Não menos antigo é o costume de, após essa missa, retirar as toalhas e outros enfeites do altar. Na Idade Média, era costume lavar o altar com água e vinho. Ao que parece atualmente essa cerimônia ainda é realizada no altar papal da Basílica de São Pedro em Roma.Todos nós conhecemos a cerimônia do “Lava-pés” que se faz na quinta feira santa. Relembra o gesto de Cristo que na última ceia lavou os pés de seus discípulos. Parece que na igreja primitiva era um gesto muito comum de caridade lavar os pés dos viajantes, principalmente dos pobres e pregadores que chegavam a uma casa. No tempo de São Gregório Magno, Papa, (de 590 a 604) era costume que cada dia treze, pobres comessem no palácio papal. Um cerimonial mandava que neste dia o Papa lavasse os pés desses pobres. Porque eram treze? Porque hoje em dia ainda, em muitos lugares, são treze as pessoas cujos pés são lavados? Talvez a explicação esteja no que se conta de São Gregório. Cada dia ele dava de comer a doze pobres. Um dia, os pobres eram treze, porque Jesus também tinha aparecido vestido como pobre. Daí em diante os pobres passaram a ser treze no palácio do papa e na cerimônia do lava-pés, que o papa fazia. Foi a partir de 694 que a cerimônia do lava-pés passou a ser obrigatória. A cerimônia do “Lava – pés” é também chamada: “mandato”, ou seja, mandamento do Senhor, pois conforme o Evangelho de João (13, 14), depois de ter lavado os pés discípulos disse Jesus: “Se, pois, eu quero sou o Senhor e Mestre vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros”.

Sexta-feira Santa
História da Sexta-feira Santa
 
É costume, pelo menos a partir do século segundo, a comemoração da Sexta – feira santa. Nesse dia relembra a Igreja o dia da morte do Salvador. Santo Ambrósio (333-397) chama a sexta-feira santa de “Dia da amargura”; no tempo de Tertuliano (160-220) era chamado “Dia da Páscoa”, ou seja: passagem do Senhor pela morte. Tanto no Oriente como no Ocidente existia já o costume de não se celebrar a eucaristia nesse dia. Em alguns lugares, lá pelo século sétimo, era mesmo costume que as Igrejas ficassem fechadas o dia inteiro. Foi sempre um dia dedicado à contemplação dos sofrimentos de Jesus. Em vez da Eucaristia, neste dia celebra-se uma ação litúrgica que compreende três partes: 1. Leituras e orações; 2. Adoração da Cruz; 3. A comunhão.

Liturgia da Paixão

A primeira parte da liturgia da sexta-feira santa reproduz as antigas assembléias cristãs de leitura da palavra de Deus e de orações, celebradas durante a semana. A Eucaristia era celebrada somente nos domingos. Até o ano 500 era essa a única função litúrgica da sexta-feira santa; começava à tarde, às três horas, quando terminava o jejum solene. Inicialmente havia três leituras, como também as encontramos na liturgia atual. Seguem-se as solenes orações que, como sempre eram rezadas antes do Ofertório da Missa. Depois do século VI essas orações desapareceram da liturgia, restando apenas na sexta-feira santa. Hoje em dia elas foram novamente introduzidas na liturgia e já estamos acostumados com elas: são as orações dos fiéis que rezamos na missa principalmente dos domingos.

A segunda parte da liturgia da sext-feira santa é a “Adoração da Cruz”. Essa cerimônia começa a ser usada em Jerusalém depois que, conforme a tradição, a cruz de Cristo foi reencontrada pelo imperador romano Constantino. S. Cirilo de Jerusalém (+386) já fala dessa cerimônia: o bispo e os fiéis, em silêncio, veneravam a sagrada relíquia. Outras igrejas logo começaram a fazer uma cerimônia semelhante, principalmente as que possuíam uma parcela da cruz verdadeira. Em Roma, possivelmente o costume foi introduzido as partir do ano 600. Havia uma procissão da qual o Papa participava andando com os pés descalços.
Como em Jerusalém, também em Roma, a cerimônia era realizada quase em silêncio total. Só bem depois é que surgiram cantos e hinos que temos até hoje em dia. Aos poucos a cerimônia já não se prendeu à veneração da relíquia da cruz verdadeira, venerando uma simples cruz, mais claramente o culto se voltava para a pessoa do Redentor. É bom lembrar que a palavra “Adoração” indica uma veneração, uma homenagem prestada à cruz que nos lembra a redenção. É somente a Deus que nós prestamos verdadeira adoração, enquanto essa palavra é tomada no seu sentido rigoroso de “reconhecer a divindade de alguém”.
A terceira parte da liturgia de hoje é a Comunhão, ou a assim chamada “Missa dos pré-santificados”. Não é propriamente “Missa”, porque não é feita a consagração. É apenas um rito de comunhão. Chama-se “Missa dos pré-santificados”, porque o pão eucarístico foi consagrado na missa da quinta-feira santa. Na Igreja antiga, como já vimos, havia vários dias em que não se celebrava a missa: havia apenas as leituras e a cerimônia da comunhão. Aliás hoje em dia se torna sempre mais comum que, nos lugares onde não há missa, seja feito um “Culto da Palavra”, com leituras e cantos, terminando com a comunhão distribuída até mesmo por um leigo. Nos tempos mais antigos não havia nem a comunhão na sexta-feira santa.

Parece que o costume começou apenas lá pelos anos 700 mais ou menos. Depois de algum tempo, a comunhão do povo foi novamente desaparecendo. Deixou de existir totalmente a partir de 1600 e pouco e foi reintroduzida somente pela reforma de Pio XII em 1956.

Sábado Santo

Como começou
Na Igreja antiga, também durante este dia não havia nenhuma função litúrgica. Era só a noite que se iniciavam as solenes comemorações da ressurreição. Essa vigília solene já era mencionada em livros do século segundo.
De acordo com o testemunho de S. Jerônimo (347-419 m.m) essa vigília de orações já existia no tempo dos apóstolos. As cerimônias começavam ao por do sol e duravam praticamente até a meia noite. A manhã do sábado era ocupada com a preparação dos que à noite receberiam o batismo solene: eram feitos os ritos preparatórios com os exorcismos e a profissão de fé. Com o passar do tempo, as cerimônias começaram cada vez mais cedo, até serem feitas na manhã de sábado. Com isso a vigília pascal perdeu muito de seu significado e de sua majestade.

Em 1951, o papa Pio XII reintroduziu a vigília noturna. Inicialmente o horário noturno era apenas facultativo. A partir de 1956, tornou-se obrigatória a celebração noturna. Os mais antigos ainda devem lembrar como ao meio dia de sábado já repicavam os sinos anunciando a ressurreição.

Riquezas na Liturgia

Na vigília do sábado santo podemos distinguir quatro partes: 1ª. Benção do Fogo; 2ª. A benção do Círio Pascal; 3ª. A benção da água batismal; 4ª. A missa de Páscoa. É bastante antigo o costume de benzer o fogo novo na vigília pascal. Hoje em dia, é bastante para nós apertar um botão e ver brilhar a luz, ou riscar um fósforo e acender o fogo.
Antigamente, as casas conservavam continuamente aceso um fogo ou uma lâmpada. Na noite de quinta-feira apagavam-se as velas nas igrejas e também nas casas. Para iniciar, pois, a vigília pascal era preciso acender novamente o fogo, o que se fazia usando pedra – a pederneira. Com esse fogo novo eram acesas as velas da igreja e os fiéis levavam depois velas e tochas para acenderem também as luzes em suas casas. Isso dava à cerimônia um grande significado. O fogo novo lembrava facilmente a fé, a luz e a vida que o Cristo nos trouxe e que deve influenciar toda a nossa vida. Cada lâmpada acesa durante o ano nas casas lembrava continuamente esse significado: era uma concretização simbólica da presença de Cristo que deve iluminar cada lar cristão.
Com o fogo novo era acesa uma grande vela, o círio, que era levado para dentro da igreja e era benzido solenemente, lá pelo ano 300. O círio pascal é uma figura de Cristo, assim podemos compreender a solenidade das palavras da benção litúrgica, que data possivelmente do século quinto. Na Idade Média, o círio atingia às vezes enormes proporções. Sabemos de um círio usado na Inglaterra, em 1517, que tinha uns 11 metros de altura.

A terceira parte da vigília era a benção da fonte batismal. Eram feitas nada menos de doze leituras da Escritura (a partir de 1956 ficaram reduzidas a quatro apenas). Essas leituras deviam servir de instrução para os que deviam ser batizados nessa noite. Até o Século XV, em Roma, as leituras eram feitas também em grego. Terminadas essas longas leituras, o bispo com os sacerdotes e os que deviam ser batizados, dirigiam-se para o batistério da Igreja. Ali se fazia a benção da água batismal e as longas cerimônias do batismo. Isso demorava bastante. Por isso o povo que continuava na Igreja ficava cantando a ladainha de todos os santos. Chegavam a cantar três vezes a ladainha toda; na primeira vez cada invocação era repetida 07 vezes; na segunda 05 vezes; na terceira 03 vezes.

Podemos imaginar como era grande o número de batizados, que eram feitos, aliás, só nessa ocasião. Terminado o batizado, os novos cristãos voltavam para a Igreja, vestidos de branco, cada um trazendo uma vela acesa. Por esse tempo estavam também terminando a ladainha de todos os santos.
Começava então a última parte da vigília pascal, a celebração da santa missa. Essa solenidade foi sempre considerada na antiguidade a máxima solenidade da Igreja. Nessa missa, os recém-batizados participavam da comunhão pela primeira vez. Até o ano 600 mais ou menos, esses novos Cristãos recebiam, depois da comunhão uma bebida preparada com leite e mel. Terminada a missa, os fiéis voltavam para seus lares, cada família levando uma vela acesa: uma bela imagem do cristão que leva ao mundo a luz que é o Cristo.


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